“- Então, Agostinho, faz assim... reescreva esse seu texto,
com bastante atenção às minhas sugestões sobre os plurais, os verbos e a
escrita de algumas palavras. As ideias estão ótimas e você entendeu o que eu
havia perguntado, agora é só fazermos esses ajustes no texto e ficará perfeito.
Parabéns!
- Professor, muito obrigado pelas correções (beija a mão do
professor). Vou fazer as correções que o professor pediu e depois posso colocar
no mural?
- Claro, Agostinho. Sãos suas ideias, mas todos nós temos o
direito de conhecê-las, se você quiser compartilhar conosco. Sem dúvida é muito
importante.
- Se eu digo as minhas ideias e se todos os colegas também
digam as suas ideias teremos muitas ideias para discutir e escolher as ideias
que serão de todos nós, professor. Assim podemos ajudar Timor-Leste!”
(Na sua beleza e simplicidade, um aluno me ensina os
princípios da democracia)
“Este povo é preguiçoso e não quer fazer nada para que este
país saia da pobreza que tem. Se não fosse os estrangeiros aqui, nós portugueses,
os australianos, os europeus de um modo geral, não sei o que seria deste país.
Os alunos não possuem problemas linguísticos apenas, mas cognitivos. Não
conseguem aprender adequadamente e nem querem fazer um esforço, caraças!”
(Na sua grosseria e prepotência, uma professora me ensina os
princípios do colonialismo)
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