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terça-feira, 25 de setembro de 2012

Relatos IV


“Professor, eu não concordo com religiões que gastam milhões na construção de seus templos, enquanto muitos de seus fiéis passam grandes necessidades. Uma das coisas que devemos aprender é a simplicidade, pois não há quem seja mais que ninguém, professor. Eu até quis seguir a vida religiosa, mas não posso me comprometer com algo que não concordo. Por isso sigo a minha crença, a minha fé e pratico aquilo que aprendi nas filosofias. Tento ajudar os pobres e necessitados, ensinando-os a plantar, a conviver, a valorizar sua terra e sua gente e a viver em irmandade, compartilhando o que têm e praticando a alegria. Aqui em Timor-Leste muito se lutou pela Independência... muitos morreram por uma ideologia de vida e agora o que vejo é políticos querendo prender novamente o seu povo em um sistema que não é justo para todos. Nossa liberdade é abraçarmos nossa terra e nossa gente. É cuidarmos de nossos doentes, de nossas crianças, de nossos homens e mulheres. Darmos à terra aquilo que quisermos dela e vivermos em alegria com aquilo que temos. Somos todos irmãos e precisamos mostrar essa nossa força, que é maior que qualquer dinheiro. Isso que faz uma nação!”

(Trecho de uma aula de vida, que veio do fundo das emoções de uma lutadora pela paz.)

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